VINICIUS DE MORAES
Vê a vida como chora, vê que triste esta canção
Não, eu te peço, não te ausentes
Pois a dor que agora sentes, só se esquece no perdão
Ah, minha amada me perdoa
Pois embora ainda te doa a tristeza que causei
Eu te suplico não destruas tantas coisas que são tuas
Por um mal que eu já paguei
Ah, minha amada, se soubesses
Da tristeza que há nas preces
Que a chorar te faço eu
Se tu soubesses num momento todo arrependimento
Como tudo entristeceu
Se tu soubesses como é triste
Perceber que tu partiste
Sem sequer dizer adeus
Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus
(falado por Vinícius de Moraes)
De repente do riso fez-se o pranto,
silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repente da calma fez-se o vento,
Que dos olhos desfez a última chama,
E da paixão fez-se o pressentimento,
E do momento imóvel fez-se o drama.
De repente não mais que de repente,
Fez-se de triste o que se fez amante
E de sozinho que se fez contente.
Fez-se do amigo próximo, o distante,
Fez-se da vida uma aventura errante,
De repente não mais que de repente.
(novamente no ritmo da música)
Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus.
Ah, meu amor tu voltarias
E de novo cairias
A chorar nos braços meus.
"O IMPORTANTE É QUE A NOSSA EMOÇÃO SOBREVIVA".
Márcia
Eduardo Gudin
Paulo César Coelho
Eduardo Gudin
Paulo César Coelho
"Este é meu filho amado, em quem me comprazo." Mateus 3:17
Escrito no meu caderno de poesia página 06,no dia 02 de março de 1996, às 10:15 em Candeias.
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